terça-feira, 15 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança


O Dia Mundial da Criança, oficialmente, é 20 de Novembro, data que a ONU reconhece como Dia Universal das Crianças por ser a data em que foi aprovada a Declaração dos Direitos da Criança. Porém, a data efectiva de comemoração varía de país para país.

Em Portugal

Em Portugal, o dia das crianças é festejado em 1 de Junho, pois o mês de Maio homenageia Maria, mãe de Jesus. O dia da criança foi comemorado, pela primeira vez, no mundo inteiro a 1 de Junho de 1950.



No Brasil

No Brasil, o Dia da Criança é comemorado juntamente com o dia de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de Outubro, que é um feriado

O Dia da Criança no Brasil foi criado na década de 1920, por proposta do deputado federal Galdino do Valle Filho (cidadão de Nova Friburgo, Rio de Janeiro). A Câmara aprovou a ideia e o dia 12 de Outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, através do decreto nº 4867 de 5 de Novembro de 1924.

Mas somente em 1960, quando a empresa Estrela decidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson & Johnson, para aumentar suas vendas, lançando a "Semana do Bebe Robusto", é que a data passou a ser comemorada. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança para aumentar as vendas de brinquedos.



A data em outros países

Albânia - 1 de Junho

Alemanha - 20 de Setembro

Angola - 1 de Junho

Argentina - segundo domingo de Agosto

Arménia - 1 de Junho

Austrália - quarta quarta-feira de Outubro

Azerbaijão - 1 de Junho

Benim - 1 de Junho

Bielorrússia - 1 de Junho

Bósnia e Herzegovina - 1 de Junho

Brasil - 12 de Outubro

Bulgária - 1 de Junho

Cabo Verde - 1 de Junho

Camboja - 1 de Junho

Canadá - 20 de Novembro

Cazaquistão - 1 de Junho

Chile - segundo domingo de Agosto

Singapura - 1 de Outubro

Colômbia - último sábado de Abril

Coreia do Norte - 2 de Junho

Coreia do Sul - 5 de Maio

Costa Rica - 9 de Setembro

Croácia - 1 de Junho

Equador cuba - terceiro domingo de Julho

El Salvador - 1 de Outubro

Equador - 1 de Junho

Eritreia - 1 de Junho

Eslováquia - 1 de Junho

Eslovénia - 1 de Junho

Espanha - 20 de Novembro

Estados Unidos da América - 3 de Junho

Estónia - 1 de Junho

Etiópia - 1 de Junho

Geórgia - 1 de Junho

Guatemala - 1 de Outubro

Guiné-Bissau - 1 de Junho

Honduras - 10 de Setembro

Hong Kong - 4 de Abril

Iémen - 1 de Junho

Índia - 14 de Novembro

Israel - 9 de Abril

Japão:

5 De Maio - Meninos

3 De Março - Meninas

Laos - 1 de Junho

Letónia - 1 de Junho

Lituânia - 1 de Junho

Macau - 1 de Junho

Malásia - 1 de Outubro

México - 30 de Abril

Moçambique - 1 de Junho

Moldávia 1 de Junho

Mongólia - 1 de Junho

Montenegro - 1 de Junho

Nigéria - 27 de Maio

Nova Zelândia - primeiro domingo de Março

Paquistão - 20 de Novembro

Paraguai - 16 de Agosto

Peru - 17 de Agosto

Polónia - 1 de Junho

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pesca-Geografia

Pesca é a extracção de organismos aquáticos, do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como a alimentação, a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva), a ornamentação (captura de espécies ornamentais), ou para fins industriais, incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde - como o "famoso" óleo de fígado de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau).

Esta definição engloba o conceito de aquacultura em que as espécies capturadas são primeiro criadas em instalações apropriadas, como tanques, gaiolas ou viveiros.

As principais espécies exploradas pelas pescas no mundo pertencem aos grupos dos peixes, dos crustáceos e dos moluscos. No entanto, são também cultivados e capturados pelo homem várias espécies de crocodilos, batráquios (principalmente rãs), mamíferos marinhos (principalmente baleias) e algas.

De acordo com "O Estado das Pescarias e da Aquacultura no Mundo", uma publicação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladas pela actividade extractiva e mais 50 milhões pela aquacultura. Estima-se que o pescado supra actualmente cerca de 16% da proteína consumida pelo Homem. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.



Pesca e pescarias

Embora sejam muitas vezes usadas como sinónimos, para os cientistas e administradores pesqueiros estas duas palavras têm diferentes significados. Enquanto a pesca é o próprio acto de capturar animais aquáticos ou de os criar, uma pescaria é o conjunto do ecossistema e de todos os meios que nele actuam – barcos e artes de pesca – para capturar uma espécie ou um grupo de espécies afins. Por exemplo, a pescaria de arenque do Mar do Norte, a pescaria de anchoveta do Peru e do Chile, a pescaria recreativa de achigã (black bass) no lago Ontário. No entanto, referimo-nos às pescarias de camarão de Madagáscar porque incluem uma componente industrial e outra artesanal ou as pescarias de atum porque têm diferentes espécies-alvo e são capturadas em diferentes oceanos.



As Pescas na história



Antiga pesca egípcia desde que há memória que a pesca sempre fez parte das culturas humanas, não só como fonte de alimento, mas também como modo de vida, fornecendo identidade a inúmeras comunidades, e como objecto artístico. A Bíblia tem várias referências à pesca e o peixe tornou-se um símbolo dos cristãos desde os primeiros tempos.

Uma das actividades com uma história mais longa é o comércio de bacalhau seco entre o norte e o sul da Europa, que começou no tempo dos vikings há mais de 1000 anos.

Segundo os pescadores a Lua exerce influência na pesca, assim podemos classificar as fases da Lua da seguinte forma: lua cheia – óptima para pesca; lua minguante – boa para pesca; lua nova – óptima para pesca e lua crescente – regular para pesca. Veja o calendário [1] de pesca.



Importância económica

Apesar de ser um alimento de excepcional valor nutritivo, nem sempre o pescado recebe valor proporcional no mercado.

O Brasil, com 5 kg de consumo por capitão, não tem valores condizentes com o de um país de sete mil e quinhentos quilómetros de costa e imensas bacias hidrográficas. Para efeito comparativo, o índice anual do Senegal é de 37 kg, o do Canadá de 16 kg e o do Japão de 65 kg.



Métodos

Pesca recreativa -A forma mais simples da pesca é um indivíduo isolado com uma canoa ou uma rede de pesca. Não só como actividade recreativa - proporcionando um enorme comércio em muitos países desenvolvidos -, mas também como pesca de subsistência nos países menos desenvolvidos, esta forma de pesca continua a ser muito importante em todo o mundo.

Mas a forma mais usual de pescar é com o auxílio de embarcações, começando com a jangada de papiros do Egipto ou a piroga ou canoa de tronco escavado, ainda hoje a principal plataforma de pesca em muitos países menos desenvolvidos, passando pelos barcos à vela, até aos enormes barcos-fábrica responsáveis pela produção de atum e equipados com a mais moderna tecnologia, desde helicópteros para a detecção dos cardumes, até receptores de informação de satélites, que lhes indicam a posição exacta, a temperatura da água do mar, etc.

Pesca de linha



Pesca à linha na ilha Anticosti, Canadá. A pesca com linha e anzol, parecendo simples, continua a ser uma das principais formas de capturar peixe. Pelo fato do material ser de fácil aquisição, é o principal método de pesca de subsistência em rios, lagos ou junto à costa. No entanto, várias pescarias industrializadas usam este método, quer com a chamada linha-de-mão, em que cada pescador segura na mão uma linha na extremidade da qual se colocam várias linhas secundárias cada uma com o seu anzol, até aos palangres de vários quilómetros de comprimento com que se pescam os atuns de profundidade. Ainda muito praticado mas com menos adeptos é a Pesca com mosca ou Fly fishing em Inglês.

A pesca de anzol é ainda um desporto muito praticado no mundo. Veja um exemplo de pesca desportiva no Brasil, observe que na pesca desportiva o pescador tem que tomar muito cuidado para não machucar o exemplar tornando-o incapacitado de sobreviver, portanto deve-se retirar as fisgas dos anzóis para evitar que o peixe fique machucado seriamente.



Pesca de emalhe

Outra forma de pescar relativamente simples é a rede de emalhar - na sua forma mais simples, um rectângulo de rede com flutuadores numa extremidade e pesos na oposta, que é lançada à água num local onde se saiba haver cardumes de peixe a nadar, os quais ficam "emalhados" ou seja presos nas malhas da rede, normalmente pelos espinhos ou opérculo. No entanto, este método tem muitas variantes, a mais perigosa das quais - para a fauna marinha e para a própria navegação - é a rede-derivante, que também pode ter vários quilómetros de extensão e pode perder-se, continuando a matar peixes que depois não são aproveitados e até mamíferos marinhos; para além disso, estas redes são praticamente invisíveis e um navio que passe por uma destas redes perdidas pode ficar com a hélice imobilizada. Por estas razões, este método de pesca foi banido em vários países do mundo.



Pesca com armadilhas

As armadilhas de diversos tipos são também métodos de pesca muito populares desde tempos imemoriais. Na região Indo-Pacífica, quer dizer nas zonas tropicais e subtropicais dos oceanos Índico e Pacífico, os pescadores locais constroem gaiolas em forma de V com ripas de bambu ou de folhas de palmeira, colocam-nas perto de rochas ou recifes de coral e conseguem capturar peixes de grande valor comercial. Em Portugal existe uma pesca tradicional para cefalópodes (principalmente polvo) com alcatruzes (que são recipientes de barro, normalmente presos em número variável a linhas suspensas na água) ou "covos" que são gaiolas fabricadas de arame ou fibras vegetais). Os "covos" são bastante utilizados na costa norte portuguesa (Matosinhos, Labruge, Vila Chã, Mindelo, Vila do Conde e outras). Estas artes de pesca, como se designam os instrumentos utilizados directamente na captura de peixe e outros animais aquáticos, pertencem ao grupo das chamadas artes passivas, uma vez que é o próprio animal que as procura, normalmente como refúgio, ficando nelas aprisionado.

Ao nível industrial, há pescarias que utilizam gaiolas, construídas em plástico ou rede segura numa armação metálica, que podem ser colocadas em grandes números e em qualquer profundidade, presas a um cabo. Estas gaiolas provocam um problema semelhante ao das redes de emalhar derivantes, pois podem perder-se e continuar a matar peixes ou outros organismos, sem nenhum benefício, nem para o homem, nem para os próprios recursos pesqueiros.

O Mineral-Ciêncis Naturais

Mineral é um corpo natural sólido e cristalino formado em resultado da interacção de processos físico-químicos em ambientes geológicos. Cada mineral é classificado e denominado não apenas com base na sua composição química, mas também na estrutura cristalina dos materiais que o compõem. Em resultado dessa distinção, materiais com a mesma composição química podem constituir minerais totalmente distintos em resultado de meras diferenças estruturais na forma como os seus átomos ou moléculas se arranjam espacialmente (como por exemplo a grafite e o diamante). Os minerais variam na sua composição desde elementos químicos, em estado puro ou quase puro, e sais simples a silicatos complexos com milhares de formas conhecidas. Embora em sentido estrito o petróleo, o gás natural e outros compostos orgânicos formados em ambientes geológicos sejam minerais, geralmente a maioria dos compostos orgânicos é excluída. Também são excluídas as substâncias, mesmo que idênticas em composição e estrutura a algum mineral, produzidas pela actividade humana (como por exemplos os betões ou os diamantes artificiais). O estudo dos minerais constitui o objecto da mineralogia. As propriedades físicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. As propriedades físicas mais óbvias e mais facilmente comparáveis são as mais utilizadas na identificação de um mineral. Na maioria das vezes, essas propriedades, e a utilização de tabelas adequadas, são suficientes para uma correcta identificação. Quando tal não é possível, ou quando um elevado grau de ambiguidade persiste, como no caso de muitos isomorfos similares, a identificação é realizada a partir da análise química, de estudos de óptica ao microscópio petrográfico ou por difracção de raios X ou de neutrões. São as seguintes as propriedades físicas microscópicas, isto é observável sem necessidade de equipamento sofisticado (por vezes designadas, por essa razão, por propriedades de campo):



Cor

É uma característica extremamente importante dos minerais. Pode variar devido a impurezas existentes em minerais como o quartzo, o corinto, a fluorite, a calcite e a turmalina, entre outros. Em outros casos, a superfície do mineral pode estar alterada, não mostrando sua verdadeira cor. A origem da cor nos minerais está principalmente ligada à presença de iões metálicos, fenómenos de transferência de carga e efeitos da radiação ionizante. Eis alguns exemplos:



Jadeíte — esverdeado;

Augita — verde-escuro a preto;

Cassiterita — verde a castanho;

Pirita — amarelo-ouro.



Brilho

O brilho depende da absorção, refracção ou reflexão da luz pelas superfícies frescas de fractura do mineral (ou as faces dos seus cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho é avaliado à vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um conjunto de termos padronizados. Os brilhos são em geral agrupados em: metálico e não metálico ou vulgar. Diz-se que o brilho é não metálico, ou vulgar, quando não é semelhante aos dos metais, sendo característico dos minerais transparentes ou translúcidos. Dentro das grandes classes atrás apontadas, o brilho de um mineral pode ser descrito como:



Brilhos não metálicos:

Acetinado — brilho não metálico que faz lembrar o brilho do cetim; é característico dos minerais fibrosos;

Adamantino — brilho não metálico que, pelas suas características, nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante (são exemplos a pirargirita e a cerussita;

Ceroso — brilho não metálico que lembra o da cera (é exemplo a variscita);

Nacarado — brilho não metálico semelhante ao das pérolas (é exemplo a caulinita);

Resinoso — brilho não metálico que lembra o observado nas superfícies de fractura das resinas (é exemplo a monazita);

Vítreo — brilho não metálico que lembra o do vidro (são exemplos a fluorita, a halita e a aragonita);

Brilhos metálicos:

Metálico — brilho que se assemelha ao dos metais, sendo característico de minerais opacos como a galena, a calcopirita e a pirita;

Submetálico — brilho que faz lembrar o dos metais, mas não tão intenso, sendo característico dos minerais quase opacos como a cromita.

Traço (ou risca)

A cor do traço de um mineral pode ser observada quando uma louça ou porcelana branca é riscada. A clorite, a gipsita (gesso) e o talco deixam um traço branco, enquanto o zircão, a granada e a estaurolita deixam, comummente, um traço castanho avermelhado. O traço de um mineral fornece uma importante característica para sua identificação, já que permite diferenciar materiais com cores e brilhos similares.





Clivagem

É a forma como muitos minerais se quebram seguindo planos relacionados com a estrutura molecular interna, paralelos às possíveis faces do cristal que formariam. A clivagem é descrita em cinco modalidades: desde pobre, como na bornita; moderada; boa; perfeita; e proeminente, como nas micas. Os tipos de clivagem são descritos pelo número e direcção dos planos de clivagem.



Fractura

Refere-se à maneira pela qual um mineral se parte, excepto quando ela é controlada pelas propriedades de clivagem e partição. O estilo de fracturação é um elemento importante na identificação do mineral. Alguns minerais apresentam estilos de fracturação muito característicos, determinantes na sua identificação. Minerais com fractura conchoidal, por exemplo, são: quartzo, zircão, ilmenita, calcedônia, opala, apatita.



Dureza

Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco. Ela reflecte a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza mais frequentemente utilizada, apesar da variação da dureza nela não ser gradativa ou proporcional, é a escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de referência (ordenados por dureza crescente):



1 – Talco;

2 – gipsita;

3 – Calcita;

4 – fluorite;

5 – Apatita;

6 – Ortoclase;

7 – Quartzo;

8 – Topázio;

9 – Corindo;

10– Diamante.

Densidade

É a medição directa da densidade mássica, medida pela relação directa entre a massa e o volume do mineral.



Tenacidade

Mede a coesão de um mineral, ou seja, a resistência a ser quebrado, dobrado ou esmagado. A tenacidade não reflecte necessariamente a dureza, antes sendo dela geralmente independente: o diamante, por exemplo, possui dureza muito elevada (é o termo mais alto da escala de Mohs), mas tenacidade relativamente baixa, já que quebra facilmente se submetido a um impacto. A tenacidade dos minerais é expressa em termos qualitativos, utilizando uma linguagem padronizada:



Quebradiço ou frágil – o mineral parte-se ou é pulverizado com facilidade;

Maleável – o mineral, por impacto, pode ser transformado em lâminas;

Séctil – o mineral pode ser cortado por uma lâmina de aço;

Dúctil – o mineral pode ser estirado para formar fios;

Flexível – o mineral pode ser curvado sem, no entanto, voltar à sua forma original;

Elástico – o mineral pode ser curvado, voltando à sua forma original quando e forçado verga

Magnetismo

Ocorre nos poucos minerais que devido à sua natureza ferromagnética são atraídos por um íman. Os exemplos mais comuns são a magnetite, a pirrotite e outros com elevado teor de metais que podem ser magnetizados após aquecimento, como o manganés, o níquel e o titânio.



Peso específico (ou densidade relativa)

É a relação do peso de um mineral quando comparado com o peso de igual volume de água. Para isto, o mineral deve ser pesado imerso em água e ao ar. O processo utiliza a balança de Jolly, aplicando a seguinte fórmula:

Onde é o peso do mineral fora da água; a referência inicial da balança ou calibragem em zero; e o peso do mineral dentro da água. Assim, por exemplo, se um mineral tem peso específico 3,0 determinada pelo processo descrito, tal significa que ele pesa três vezes mais que igual volume de água.

Sistema cristalino

A forma do cristal é muito importante na identificação do mineral, pois ela reflecte a organização cristalina da estrutura dos minerais e dá boas indicações sobre o sistema de cristalização do mineral. Algumas vezes o cristal é tão simétrico e perfeito nas suas faces que coloca em dúvida a sua origem natural. Porém, os cristais perfeitos são muito raros, pelo que a maioria dos cristais apenas desenvolve algumas de suas faces.



Classificação química dos minerais

Os minerais podem ser classificados de acordo com sua composição química e são listados abaixo na ordem aproximada de abundância na crusta terrestre.



Silicatos

O grupo dos silicatos é de longe o maior grupo de minerais, sendo compostos principalmente por silício e oxigénio, com a adição de catiões como o magnésio, o ferro e o cálcio. Alguns dos mais importantes silicatos constituintes de rochas comuns são o feldspato, o quartzo, as olivinas, as piroxenas, as granadas e as micas.



Carbonatos

O grupo dos carbonatos é composto de minerais contendo o anião (CO3) 2- e inclui a calcite e a aragonita (carbonatos de cálcio), a dolomite (carbonato de magnésio e cálcio) e a siderita (carbonato de ferro). Os carbonatos são geralmente depositados em ambientes marinhos pouco profundos, com águas límpidas e quentes, como por exemplo em mares tropicais e subtropicais. Os carbonatos encontram-se também em rochas formadas por evaporação de águas pouco profundas (os evaporitos, como por exemplo os existentes no Great Salt Lake, Utah) e em ambientes de karst, isto é regiões onde a dissolução e a precipitação dos carbonatos conduziu à formação de cavernas com estalactites e estalagmites. A classe dos carbonatos inclui ainda os minerais de boratos e nitratos.



Sulfatos

Todos os sulfatos contêm o anião sulfato na forma SO4. Os sulfatos formam-se geralmente em ambientes evaporíticos, onde águas de alta salinidade são lentamente evaporadas, permitindo a formação de sulfatos e de halóides na interface entre a água e o sedimento. Também ocorrem em sistemas de veios hidrotermais sob a forma de minerais constituintes da ganga associada a minérios de sulfatos. Os sulfatos mais comuns são a anidrita (sulfato de cálcio), a celestita (sulfato de estrôncio) e o gesso (sulfato hidratado de cálcio). Nesta classe incluem-se também os minerais de cromatos, molibdatos, selenatos, sulfatos, teluratos e tungstatos.



Halóides

O grupo dos halóides é constituído pelos minerais que formam os sais naturais, incluindo a fluorite, a halite (sal comum) e o sal amoníaco (cloreto de amónia). Os halóides, como os sulfatos, são encontrados geralmente em ambientes evaporíticos, tais como lagos do tipo playa e mares fechados (por exemplo nas margens do Mar Morto). Inclui os minerais de fluoretos, cloretos e iodetos.

Óxidos

Os óxidos constituem um dos grupos mais importantes de minerais por formarem minérios dos quais podem ser extraídos metais. Ocorrem geralmente como precipitados em depósitos sitos próximo da superfície, como produtos de oxidação de outros minerais situados na zona de alteração cerca da superfície ou ainda como minerais acessórios das rochas ígneas da crusta e do manto. Os óxidos mais comuns incluem a hematite (óxido de ferro), a espinela (óxido de alumínio e magnésio, um componente comum do manto) e o gelo (de água, ou seja óxido de hidrogénio). São também incluídos nesta classe os minerais de hidróxidos.



Sulfatos

Muitos sulfatos são também economicamente importantes como minérios metálicos, incluindo-se entre os mais comuns a calcopirita (sulfato de cobre e ferro) e a galena (sulfato de chumbo). A classe dos sulfatos também inclui os minerais de selenetos, teluretos, arsenietos, antimonetos, os bismutinetos e ainda os sulfossais.



Fosfatos

O grupo dos fosfatos inclui todos os minerais com uma unidade tetraédrica de AO4 onde A pode ser fósforo, antimónio, arsénio ou vanádio. O fosfato mais comum é a apatite, a qual constitui um importante mineral biológico, encontrado nos dentes e nos ossos de muitos animais. Esta classe inclui os minerais de fosfatos, vanadatos, arseniatos e antimonatos.



Elementos nativos

O grupo dos elementos nativos inclui os metais e amálgamas intermetálicas (como as de ouro, prata e cobre), semi-metais e não-metais (antimónio, bismuto, grafite e enxofre). Este grupo inclui também ligas naturais, como o electrão (uma liga natural de ouro e prata), fosfatos (hidratos de fósforo), nitritos e carbonetos (que geralmente são só encontrados em alguns raros meteoritos).



Minerais dietéticos

Designam-se por minerais dietéticos os compostos inorgânicos necessários à vida, incluindo aqueles que devem fazer parte da boa nutrição humana. Entre estes minerais inclui-se o sal de cozinha e compostos contendo nutrientes e oligoelementos como o potássio, o cálcio, o ferro, o zinco, o magnésio e o cobre.

Os minerais dietéticos podem ser constituintes naturais do alimento ou propositadamente adicionados, na forma elementar ou mineral, ao alimento, como o acontece com suplementos à base de carbonato de cálcio ou de sais ferrosos. Alguns destes aditivos provêm de fontes naturais, como os depósitos de conchas, para o carbonato de cálcio. Em alternativa, os minerais podem ser adicionados à dieta em separado dos alimentos, sob a forma de suplementos.

Entre os animais, e também de forma inadvertida, entre os humanos, uma fracção importante de minerais dietéticos é ingerida acidentalmente por ingestão de poeiras. Entre os herbívoros é importante a pica, ou geofagia, isto é a ingestão acidental de poeiras e materiais do solo em conjunto com a dieta normal. A geofagia humana também é corrente em algumas sociedades rurais e como distúrbio alimentar, particularmente entre crianças.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A História do Futsal-Educação Fisica

História do Futsal






A origem do futebol de salão remete ao Uruguai de 1930. Era uma época feliz graças à conquista da primeira Copa do Mundo da FIFA, e uma bola rolava em cada campo de Montevidéu. Juan Carlos Ceriani, um professor de educação física argentino que morava na cidade, notou que, por causa da falta de campos de futebol, as crianças praticavam o desporto em campos de basquete.

Usando regras de pólo aquático, andebol e basquete, Ceriani deu forma às regras do jogo, que rapidamente se expandiu pela América do Sul. Em 1965, a Confederação Sul-Americana de Futebol de Salão foi fundada. Seus membros eram Uruguai, Paraguai, Peru, Argentina e Brasil, país onde o desporto era uma paixão.

O futebol de salão chegou à Europa graças aos numerosos imigrantes espanhóis e portugueses que habitavam a região. Em 1971 é fundada em São Paulo, Brasil, a Federação Internacional de Futebol de Salão (FIFUSA), composta por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai.

No fim de 1985, e diante do crescimento exponencial do desporto, Joseph S. Blatter, na época Secretário Geral da FIFA, tomou a decisão, junto ao então Presidente da FIFA João Havelange, de incorporar o futebol de salão à grande família do futebol mundial.

Em Janeiro de 1986, Galán Torres e Bonetti colocaram mãos à obra. Tomando como base as Regras do Jogo de Futebol, eles fizeram as modificações necessárias devido às particularidades da modalidade. Decidiu-se que as medidas do campo e das balizas de andebol eram ideais. Algumas ideias da FIFUSA também foram adaptadas, e até mesmo do hóquei no gelo.





Em Setembro de 1987, Galán e Bonetti se propuseram a fazer uma terceira experiência na América do Sul, berço do futsal. O Brasil foi a sede, convidando as selecções de Chile, Peru, Argentina, Bélgica, Holanda, Portugal, Espanha, Estados Unidos e Paraguai. O campeonato aconteceu em Brasília e o Paraguai sagrou-se campeão. As regras haviam ultrapassado as expectativas e faltava somente a aprovação do Comité Executivo.

Terminado o Brasil 1987, Galán encontrou se com Blatter e comunicou que sua tarefa estava concluída. Disse também que a única coisa que faltava era organizar um Campeonato Mundial para consolidar de fato essa modalidade de futebol. Com este objectivo em mente, Blatter apoiou a organização da primeira Copa do Mundo de Futsal da FIFA.



O Brasil também ganhou as duas edições seguintes, Hong Kong 1992 e Espanha 1996. Entretanto, foram os espanhóis que destronaram os brasileiros na Guatemala 2000 e defenderam com sucesso a coroa quatro anos depois na China Taipei em 2004. A Copa do Mundo de Futsal é hoje o quarto torneio mais antigo da FIFA.

O futsal é hoje uma bela realidade, sendo uma das disciplinas desportivas que mais cresceu nos últimos anos, com mais de dois milhões de jogadores federados (homens e mulheres) em todo o mundo. O Seu crescimento é ilimitado e permite que o futebol cumpra sua missão social em todos os cantos do planeta.

terça-feira, 16 de março de 2010